Ensinando a preservar - Consciência ambiental, desafio para a nossa e para as futuras gerações
Talvez você já tenha parado para pensar em um assunto que vem nos assombrando bastante nos últimos tempos: o futuro da humanidade. Afinal, que mundo vamos deixar para os nossos filhos? Se você já se fez essa pergunta, não está sozinha. Estamos vivendo uma era de grande preocupação com o meio ambiente, em que precisamos pensar de que forma podemos colaborar para que o mundo seja um lugar tranqüilo e seguro para as próximas gerações. Cada um deve fazer a sua parte, mas pouca gente realmente toma alguma atitude para fazer a diferença. O primeiro passo pode ser a educação. O Bolsa de Mulher conversou com algumas pessoas, das mais variadas áreas, para saber de que forma ela pode nos ajudar a mudar a nossa realidade.
Talvez você já tenha parado para pensar em um assunto que vem nos assombrando bastante nos últimos tempos: o futuro da humanidade. Afinal, que mundo vamos deixar para os nossos filhos? Se você já se fez essa pergunta, não está sozinha. Estamos vivendo uma era de grande preocupação com o meio ambiente, em que precisamos pensar de que forma podemos colaborar para que o mundo seja um lugar tranqüilo e seguro para as próximas gerações. Cada um deve fazer a sua parte, mas pouca gente realmente toma alguma atitude para fazer a diferença. O primeiro passo pode ser a educação. O Bolsa de Mulher conversou com algumas pessoas, das mais variadas áreas, para saber de que forma ela pode nos ajudar a mudar a nossa realidade.
Educar para mobilizar 
Antes de abrir espaço para as futuras gerações, é necessário educar a nossa. Porém, muitas pessoas não tomam atitudes ambientalmente responsáveis porque não têm acesso a informações adequadas. Grande parte delas ainda desconhece a importância da separação do lixo, da economia de água e energia, do reaproveitamento do óleo de cozinha, da reciclagem de objetos. "Este é um problema que precisa ser solucionado por meio de medidas educativas. Quando têm acesso à informação de qualidade e a oportunidades de fazer alguma coisa concreta pelo meio ambiente, as pessoas se envolvem e se mobilizam, além de levarem o conhecimento para a frente", comenta Paulo Pompilio, diretor de relações corporativas e responsabilidade social do Grupo Pão de Açúcar.

Antes de abrir espaço para as futuras gerações, é necessário educar a nossa. Porém, muitas pessoas não tomam atitudes ambientalmente responsáveis porque não têm acesso a informações adequadas. Grande parte delas ainda desconhece a importância da separação do lixo, da economia de água e energia, do reaproveitamento do óleo de cozinha, da reciclagem de objetos. "Este é um problema que precisa ser solucionado por meio de medidas educativas. Quando têm acesso à informação de qualidade e a oportunidades de fazer alguma coisa concreta pelo meio ambiente, as pessoas se envolvem e se mobilizam, além de levarem o conhecimento para a frente", comenta Paulo Pompilio, diretor de relações corporativas e responsabilidade social do Grupo Pão de Açúcar.
Ainda há muita dificuldade em relacionar os problemas ambientais aos nossos hábitos de consumo cotidianos. É preciso fornecer novas formas de ação, conhecimentos e habilidades para que as pessoas mudem suas atitudes
Mudar os hábitos e o comportamento de várias gerações que antecederam à nossa também é um grande desafio. "É preciso educar as pessoas para que elas entendam que certas atitudes delas têm impactos negativos sobre o meio ambiente, e que as maiores prejudicadas são elas mesmas", alerta Raquel Diniz, coordenadora de capacitação comunitária do Instituto Akatu. Para ela, dar um bom exemplo é importante, especialmente para as crianças. "Consideramos muito importante a educação ambiental dentro das escolas, especialmente quando se diz respeito ao consumo consciente. Ensiná-las a diferenciar consumo e consumismo e mostrar como é importante adotar decisões responsáveis já faz uma enorme diferença", diz.
Mudar os hábitos e o comportamento de várias gerações que antecederam à nossa também é um grande desafio. "É preciso educar as pessoas para que elas entendam que certas atitudes delas têm impactos negativos sobre o meio ambiente, e que as maiores prejudicadas são elas mesmas", alerta Raquel Diniz, coordenadora de capacitação comunitária do Instituto Akatu. Para ela, dar um bom exemplo é importante, especialmente para as crianças. "Consideramos muito importante a educação ambiental dentro das escolas, especialmente quando se diz respeito ao consumo consciente. Ensiná-las a diferenciar consumo e consumismo e mostrar como é importante adotar decisões responsáveis já faz uma enorme diferença", diz.
Por falar em crianças, embora nem todas as escolas brasileiras tenham aula de educação ambiental, de certa forma ela já é obrigatória. Com a Lei de Diretrizes e Bases, do Ministério da Educação, foram incorporados os temas "Meio Ambiente" e "Trabalho e Consumo" nos Parâmetros Curriculares Nacional. A educação para o consumo, aliás, é uma grande preocupação de algumas instituições de ensino, segundo Lisa Gunn, gerente de informação do Instituto Nacional de Defesa do Consumidor (Idec). "Estes já são temas abordados em sala de aula, mas ainda há muita dificuldade em relacionar os problemas ambientais aos nossos hábitos de consumo cotidianos. É preciso fornecer novas formas de ação, conhecimentos e habilidades para que as pessoas mudem suas atitudes", comenta.
Se na escola a educação ambiental ainda caminha a passos lentos, uma boa forma de educar os cidadãos do futuro é dar um bom exemplo em casa. E essa tarefa, claro, cabe aos pais. "Tento passar todos os valores que tenho para meu filho. Desde pequeno ele aprendeu a não jogar lixo no chão, a não maltratar as plantas e a conviver pacificamente com nossos animais de estimação. Moramos em São Paulo, que é uma cidade tremendamente poluída, mas faço questão de sempre mantê-lo perto da natureza. Sempre que podemos, viajamos para a praia ou o campo. Acho esse contato muito importante para ele", afirma a empresária Adriana Rangel, mãe de Gustavo, de três anos.
O mundo que conhecemos já sofreu várias mudanças, que muitas outras ainda estarão por vir e que algumas delas não serão boas
Na casa da assistente de marketing Christina Brito, a pequena Beatriz, de cinco anos, já sabe que não deve deixar a luz do quarto ou a TV ligada à toa e que alguns tipos de lixo devem ser separados. " Vou ensinando esses conceitos aos poucos, conforme ela vai crescendo. O mais interessante disso é vê-la tentando ensinar às amiguinhas a fazer o mesmo. Percebi que ela gosta de passar esse exemplo para a frente", conta a mãe.
O mundo que conhecemos já sofreu várias mudanças, que muitas outras ainda estarão por vir e que algumas delas não serão boas
Na casa da assistente de marketing Christina Brito, a pequena Beatriz, de cinco anos, já sabe que não deve deixar a luz do quarto ou a TV ligada à toa e que alguns tipos de lixo devem ser separados. " Vou ensinando esses conceitos aos poucos, conforme ela vai crescendo. O mais interessante disso é vê-la tentando ensinar às amiguinhas a fazer o mesmo. Percebi que ela gosta de passar esse exemplo para a frente", conta a mãe.
Simples detalhes
Até quem não tem filhos tem parado para pensar no mundo que as crianças do futuro vão herdar. "Temos de mostrar para elas, desde cedo, que o mundo que conhecemos já sofreu várias mudanças, que muitas outras ainda estarão por vir e que algumas delas não serão boas. Por isso é importante que elas tenham consciência de que uma boa qualidade de vida no futuro do planeta também dependerá das atitudes delas", sublinha a jornalista Clarissa Ramos.
O webdesigner Gabriel Souto também pensa dessa forma. Ele pretende ensinar aos filhos questões de consumo consciente, como o uso de sacolas retornáveis e o uso adequado da água e da energia. "Tem alguns conselhos que recebi do meu pai que tenho certeza de que ainda serão válidos para os meus filhos. Enquanto tem tanta gente que esbanja água, por exemplo, outras morrem pela falta dela. Diante disso, já melhorei alguns comportamentos meus. Tem gente que acha que algumas atitudes não fazem diferença, mas se mais gente fizer o mesmo, a mudança será nítida", opina.
Até quem não tem filhos tem parado para pensar no mundo que as crianças do futuro vão herdar. "Temos de mostrar para elas, desde cedo, que o mundo que conhecemos já sofreu várias mudanças, que muitas outras ainda estarão por vir e que algumas delas não serão boas. Por isso é importante que elas tenham consciência de que uma boa qualidade de vida no futuro do planeta também dependerá das atitudes delas", sublinha a jornalista Clarissa Ramos.
O webdesigner Gabriel Souto também pensa dessa forma. Ele pretende ensinar aos filhos questões de consumo consciente, como o uso de sacolas retornáveis e o uso adequado da água e da energia. "Tem alguns conselhos que recebi do meu pai que tenho certeza de que ainda serão válidos para os meus filhos. Enquanto tem tanta gente que esbanja água, por exemplo, outras morrem pela falta dela. Diante disso, já melhorei alguns comportamentos meus. Tem gente que acha que algumas atitudes não fazem diferença, mas se mais gente fizer o mesmo, a mudança será nítida", opina.
É, consciência ambiental é mesmo uma questão de educação. E você? Que mundo pretende deixar para seus filhos? Conte para nós!
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